A data serve para comemorar o Dia Internacional da Mulher no Mar e a todas que participam do processo da navegação, mas também serve como um lembrete sobre o longo caminho que ainda temos pela frente.
Lugar de mulher é onde ela quiser. É isso a gente já sabe! Mas mesmo assim, ainda existe a necessidade de inclusão de mais mulheres nessa indústria. No dia 18 de maio é comemorado no mundo inteiro o Dia Internacional da Mulher no Mar. A data serve para parabenizar a todas as mulheres na navegação que tem conquistado seu espaço na indústria marítima a cada dia. Entretanto, ela serve também como um lembrete diário para pensarmos que ainda há muito trabalho pela frente até que o mercado seja ainda mais inclusivo com essas questões.
Como um marco para a data, no dia 14 de maio, partiu para alto mar o primeiro navio de carga do mundo comandado por uma tripulação só de mulheres. Elas estavam a bordo do m.t Swarna Godavari e a cerimônia foi organizada pela Navratna National Shipping Company e pela Shipping Corporation of India Ltd (SCI). Na cerimonia da bandeira estava presente a ministra de estado da União para assuntos externos e da cultura, Meenakshi Lekhi.
A embarcação partiu do terminal petrolífero Jawahar Dweep e representa uma tendência para um maior empoderamento de mulheres para comandar ainda mais frotas de navios pelo mundo. A iniciativa da SCI acontece desde o ano anterior, 2020, onde a bordo da mesma embarcação, outras mulheres também pudessem ter a oportunidade de comandar o navio. Esse momento representou um marco histórico ainda sem precedentes.
A mulher na navegação
Existem nomes importantes ao longo da história que foram responsáveis por introduzir as mulheres aos poucos dentro do universo dos mares. A pioneira desse movimento foi Jeanne Baret, a mulher pioneira na circum-navegação, ou seja, a primeira mulher à circundar o mundo a bordo de um veleiro.
Motivada por amor, Jeanne enfrentou algumas barreiras para a época. Ela teve que se passar por um homem para embarcar no navio L’Etoile, tendo que cortar seus cabelos e comprimir os seios para ser aceita na embarcação, já que as mulheres eram proibidas pela marinha francesa (e também por outras nacionalidades) a estarem a bordo de uma embarcação.
Ao longo dos anos, outros nomes importantes foram responsáveis por quebrar diversas barreiras. Krystyna Chojnowska-Liskiewicz, Naomi James, Catherine Chabaud e Denise “Dee” Caffari são outras personalidades importantes para esse cenário e que merecem ser pesquisadas mais a fundo e parabenizadas por seus feitos.
A inclusão de mulheres no processo da navegação
O mercado marítimo ainda é bem tradicional e por isso existe uma dificuldade de entrada de mulheres no setor, porém, com o decorrer dos anos e o aumento do entendimento sobre o setor, empresas foram capazes de abrir portas para que mais mulheres pudessem ocupar cargos em diversas empresas do ramo. Apesar de possuirmos uma data comemorativa para a mulher no mar, ainda precisamos de mais referências delas nessa indústria.
Na NavSupply acreditamos que nossa equipe precisa ser inclusiva! Por isso temos a preocupação de que a contratação seja feita por competência e merecimento, muito mais do que qualquer outro parâmetro. Nosso objetivo é que possamos crescer ainda mais nesse caminho e que possamos abrir ainda mais oportunidades para que, não só as mulher, mas todos tenham mais lugar no mercado marítimo.
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